IRMÃS À OBRA
- congressogasp
- 26 de jul. de 2022
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A população em situação de rua forma um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de diferentes vivências e que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os unem: a falta de uma moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente e vínculos familiares que foram interrompidos ou fragilizados.
Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos esses fatores. Quanto aos motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Das pessoas entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas vezes os relatos citam motivos que se correlacionam dentro da perda de emprego, uso de drogas e conflitos familiares.
Com o advento da pandemia, esses dados sofreram um aumento significativo. De acordo com a representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Tatiana Dias, a estimativa entre fevereiro e março do ano passado, momento de eclosão da pandemia, era de 221 mil pessoas em situação de rua. Desta forma, a Grande Assembleia desenvolve o projeto “Irmãs à Obra” com o objetivo de ampliar o suporte à população em situação de rua.
A campanha resultou em
770,98kg de alimentos
220 caixas de leite
4 cartas feitas a mão
3.046 cobertores e roupas
10 cortes de cabelo
1.686 itens de higiene
3 mantas térmicas
670 marmitas de isopor
1.304 potes plásticos
Mais de 1960 pessoas e 115 famílias beneficiadas
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